quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Uma análise sociológica







Costumo dizer que só podemos analisar tal fenômeno quando o mesmo se encontra no seu fim, deste modo vou analisar sua situação Zé. Veja bem Zé, você a amava de tal modo que sempre a esperou, demorou mais seu grande amor veio ao seu encontro disposta a viver esse amor infantil, amor talvez o mais puro que há entre os homens, falo isso porque tanto a verdade quanto a inocência estar nas crianças.
Mais daí Zé, você teve medo, medo de se permitir ao seu grande amor por conta de uma paixão exacerbada, que hoje não se encontra mais em você, eu te falei meu caro que havia uma enorme diferença entre o amor e o comodismo, me referir também, que a sensatez neste momento de crise existencial não seria a mais sabia atitude Zé, e o mais fantástico é que você sempre ouvia seu coração, mais quando ela estava ali do seu lado, você a perdeu para você mesmo!
Não foi capaz de ouvir seu coração gritando na praia, gritando na rede, gritando na areia, gritando nos colchões, sua mãos tremulas, seus batimentos cardíacos acelerado...
Enfim Zé as duas cicatrizes estão lá, elas sempre estarão, mais uma não doe mais, mas a outra, aquela mesmo que você perdeu para você mesmo estará sempre latejando, pelo fato de não ter dado a chance para quem realmente te amava, mesmo quando todo o mundo conspirava contra!
ENTÃO A GRANDE SACADA DA VIDA ZÉ É OUVIR TEU CORAÇÃO ANTES DE QUALQUER COISA, E ACREDITAR QUE O DUVIDOSO SÓ É DUVIDOSO PORQUE SE ENCONTRA NA SITUAÇÃO DE INCÓGNITA, SE A DUVIDA VIRAR CERTEZA É PORQUE VOCE SUPEROU, UM DOS MAIORES MEDOS QUE HÁ ENTRE OS HOMENS, O COMODISMO!

NUNCA, MAIS NUNCA ACOMODE COM QUE TE INCOMODA.

Thiago Sodré