quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Embaraçoso lembrar-me de quantas vezes fiz promessas a mim próprio, de que seria um bom marido, um grande homem e faria tudo para ser cada dia mais feliz, realmente o futuro é incalculável, a única certeza é que o homem vai se madelando conforme o meio em que vive.
É certo que nunca verá uma flor aquele que habita na escuridão, não consiguirá pegar em nossa mão aquele que em suas porta armas a todo instante, nunca saberá falar aquele que jamais ouviu e jamais poderá criticar aquele que no mesmo ambiente convive.
É certo que o amor e a sensatez ainda habita por aqui, ora adormecidae ora sonolento sempre nesses dois estados, com as mãos ocupadas e sego na escuridão me vejo encurralado, peço a Deus que me mande uma luz para que possa segui - lá ou que me mande um anjo que possa me resgatar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A vida e seus inigamas, desde o surgimento do homem existem questionamentos que talvéz nunca serão respondidos de forma convicente, dentre essas discursões a mais a complexa é o pensamento e as ações do proprio individuo.
Apesar de cada homem ter uma identidade, nome, endereço e cultura diferente ele age de forma muito parecida, tomando decisões e rumos diversos, onde ao final todos serão levados ao mesmo lugar e todos sofreram da mesma doença, serão levados a mesmice e sofreram da ausencia de força que nos faz acreditar que possamos ser e ter mais. Queremos sempre mais e nos contentamos sempre com o que ja temos, será que o querer é grande o suficiente para nos fazer acreditar e agir ou só uma critica que ao final nos convence que somos impotentes.
Esse medo e essa impotencia nos impossibilitam de tomarmos decições radicais e verdadeiras, esse medo é mais que o querer, esse medo nos leva a crer que o relacionamento que não está bem pode ser tolerado, o carro que nos deixa na mão pode ser concertado e o trabalho que não é dos melhores já esta de bom tamanho pois é de lá que se tira o sustento e isso não pode ser questionado. Essa doença chamada medo, maior que a vontade de mudar nos empuram para uma só preocupação: ao padecer todas as dividas deveram estar quitadas, pois a vida foi vivida como pode e não podemos nos dá ao luxo de criticar tudo, em busca de que? Felicidades?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Corrupção?

Quando falamos em corrupção nos remetemos de imediato à política, ou aos políticos, mas entendo que a corrupção ela perpassa em todos os setores da sociedade, mas vou analisar aqui a política, entendendo que o Brasil está estruturado para se um país corrupto. No meu ver não adianta punir os responsáveis, embora extremamente necessário, pois punir como forma de prevenção ou repressão de prodígios corruptos não vai mudar, uma vez que estamos tratando de um problema estrutural que se quer soluções obviamente estruturais.
Haja vista que “nossas” leis estão a favor de uma classe que não é a da “minoria”, o direito penal nestes casos tem sua clientela, ou seja, o Estado vai punir os que não tem poder, poder este de compra, caindo assim em uma postura conservadora, e com toda convicção os corruptos do poder acabam ficando impunes.
Poder nas mãos de uma minoria nos leva a pensar em um sistema extremamente díspar e nefasto, sabemos que nosso país a desigualdade social é uma das maiores do mundo, e que influencia em todas as contradições que há na nossa sociedade, que são inerentes a este modo de produção capitalista a chamada sociedade “dualista”, pois ela explorar e faz com se consuma o máximo possível mesmo não tendo condições materiais para tal. Ela começa ser desigual nos impostos pagos duas vezes pela sociedade, isto é uma realidade o “donos do poder” sonega impostos e sobra para quem? Para a classe trabalhadora, no dia 23/11/2010 o impostrômetro bateu a marca de R$ 1,1 trilhão segundo a Record “esse valor todo seria suficiente para pagar salários mínimos, hoje em R$ 510, para 2, 156 bilhões de pessoas; comprar 3,52 bilhões de cestas básicas, hoje em R$ 312” esta é a realidade dos nossos impostos, a idéia é que pagamos para ter em troca serviços públicos de excelência, mas por alguma utopia que pra mim tem um nome chamado corrupção entre outros, os serviços públicos estão em precarização total.
Do ponto de vista do Serviço Social em quanto estivermos neste modelo capitalista haverá sim desigualdades, nosso dever enquanto futuros assistentes sociais nesta correlação de força capital X trabalho é atuar com os usuários numa perspectiva de emancipá-los de acordo com nosso projeto ético político que diz no seu princípio fundamental; “reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes- autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo”.
Se nós sociedade civil quiséssemos submeter à corrupção política a níveis toleráveis, temos que se organizar no sentido de cobrar dos políticos que colocamos para nos representar e, que defende bandeira que vai de contra este modelo “empresarial” de administração da coisa pública, temos sim que cobrar para que aconteça já uma reforma política, seria um grande passo para lutarmos contra estas expressões da questão social.