quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

Em relação ao debate sobre o acesso ao ensino superior público, existe algo muito mais complexo por trás dos programas de reserva de vagas, neste caso a permanência garantida por Leis, tanto pelo Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).
Infelizmente não esta ocorrendo à efetiva inclusão que deveria ser, principalmente por conta da exclusão histórica no nosso país, foi necessária uma política de caráter emergencial para uma democratização da educação brasileira, para assim tentar torna o ensino superior publico um direito igualitário e não somente de uma classe burguesa.
Sobretudo, somos uma classe das minorias, principalmente por sermos oriundos de escolas públicas, afrodescendentes, indígenas e principalmente classe trabalhadora, então é necessário sim termos um apoio especial, com prioridade no que diz respeito ao financeiro, para que possamos ser bem sucedido na carreira que optamos, não podemos negar que em algumas instituições os programas de assistência estudantil acontecem, mas temos que ser sincero, não é o bastante para a demanda destes novos alunos recém chegados ao ensino superior pelo REUNI.
Estar mais que comprovado quando não há pagamento deste auxilio que é de direito, traz consigo uma série de problemas aos alunos aprovados pela reserva de vagas, mesmo sendo em universidade “pública”, temos despesas referentes a deslocamento, livros, alimentação, moradia e fotocópias, na maioria das vezes nossos familiares nem nós estudantes temos como arcar.
Temos que parar de vez com o discurso burguês que diz “ta fazendo Universidade Pública ainda que ser bancado pelo governo” temos que lembrar que nosso país tem um dívida muito grande com estas classes que foram historicamente explorada e ainda são, é só pararmos de pensar nos problemas dos outros partindo de valores nossos, valores estes ambíguo por estarmos neste modelo de sociedade.

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